Andava eu no liceu, à muitos, muitos anos atrás, quando me lembro de estar no carro e ouvir este poema num daqueles programas de rádio que dava pela noite fora...
Não sei de quem é nem sequer me lembro de como o arranjei completo... sei apenas que o encontrei à umas semanas atrás, em casa dos meus pais, nos meus papéis antigos, escrito à mão numa folha de papel de caderno (daqueles de capa preta que davam para todas as disciplinas e que se dobravam e se guardavam no bolso de trás das calças)...
Li teu livro, amor, sofregamente...
Li-o e nele em vão me procurei.
No teu livro de amor, não me encontrei
tendo lá encontrado toda a gente.
Um livro é a nossa alma, nunca mente
Um livro somos nós, eu bem o sei...
E se em teus lindos versos não me achei
É que a tua alma nem sequer me sente.
As rosa do teu livro, as tuas rosas
rubros beijos de bocas mentirosas
Desfolhaste-as por todas as mulheres
Mas deixa, meu amor
mesmo pisadas
as tuas lindas rosas desfolhadas
eu apanho-as do chão
se tu quiseres.
Seja quem for que o tenha feito, parece-me muito bonito... assim uma espécie de Florebela Espanca, não é? Mas já procurei na Net e nas obras de Florbela Espanca e não encontro em lado nenhum... Se alguém souber, que me diga, OK?
Blog do moinantes - o primeiro blog do mundo que provoca a remissão do Q.I. de quem o lê. Comprovado por diversos trolhas, pedreiros e arrumadores de carros que, após lerem este antro de lixo mental, seguiram uma valorosa vida de politicos...
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3 comentários:
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