segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Que mais será preciso?


Temos um tipo que diz que é engenheiro mas afinal não é.

Esse mesmo tipo é o que fez o inglês técnico a um domingo na Indepedente, por fax.

O mesmo tipo que num dia aparece num documento oficial da Assembleia da República designando-se como "Engenheiro" e no outro dia, nesse mesmo documento, já não aparece como "Engenheiro".

Esse mesmo tipo é também o que assinava os projectos numa capital de distrito do interior do país, mas que na realidade não os fazia.

É exactamente o mesmo tipo que aparentemente recebeu "luvas" para facilitar a construção de um famoso Outlett junto ao estuário do Tejo.

É também, o mesmo tipo aparentemente tinha o gabinete do Presidente da República sobre escuta.

O mesmíssimo tipo que, dia 19 de Junho de 2009, agora que se conhecem as escutas do caso "Face Oculta", ao ser informado dos movimentos de bastidores pelos seus boys para a PT adquirir a TVI e correr com o casal Moniz/Guedes, se mostrava "bem disposto..."

Por acaso, é o mesmo tipo que disse no dia 24 de Junho de 2009 (5 dias depois, sim...) após sessão "solene" na Assembleia da República, que nada sabia sobre as iniciativas da PT vir a adquirir a TVI.


Ah, pois é... e é também o mesmo tipo que, num restaurante de um hotel da capital, disse que o "o Crespo é um problema que se tem de solucionar", após um artigo bastante crítico do Mário Crespo, em relação a esse mesmo tipo.


Esse tipo move influências que passam pelo Presidente do STJ, Noronha do Nascimento, que o levaram a solicitar a destruíção de escutas onde se falava abertamente do "Chefe" a orquestrar um plano para controlar a Comunicação Social, à boa imagem do Chávez.

O que esse tipo não sabia é que o Noronha podia mandar destruir as provas alegando o que quisesse (no caso foi que "não havia indícios de matéria crimanal..."), mas não podia mandar destruir as do processo de Aveiro, onde o Noronha não pode meter o "bedelho". E como o Juíz do processo não deve ser parvo e detectou matéria que revelava indícios demasiado graves, não permitiu que a coisa fosse abafada.


E no fim, acabmos com esse tipo a vir dizer que "era o que falatava era ele ter de comentar peças de jornalismo de fechadura..."


Quanto à minha pergunta do inicio do post, deixo a resposta no ar.



Nota final e mais uma pergunta:

E se este "tipo" se chamasse Pedro Santana Lopes e o Presidente da República se chamasse Jorge Sampaio?