segunda-feira, janeiro 17, 2011

Manila - Dia 0 - A chegada.

Bom, depois de uma interminável viagem de que começou às 5:45 da manhã de sábado em Lisboa e terminou às 11:00 de domingo (TMZ Manila – 03:00 TMZ LIS), num total de 22 horas de viagem, eu e o B.V. (o meu colega de trabalho que me acompanha nesta viagem…) chegámos ao hotel e descansámos um pouco.

Entrada em Manila, no aeroporto, sem grandes complicações, apenas uma longa fila de espera na alfândega, que acabou por ajudar no evitar esperar pelas malas. Quando chegámos ao tapete, já lá andava a “laranjinha“, tonta de andar às voltas…

Trocámos algum dinheiro para o táxi e algum pocket Money (100 € cada…) que deu qq coisa como 5300 Pesos (Php). O câmbio estava a 58 php por 1 €, pelo que as contas são fáceis. O dinheiro tb é fácil de entender e como não há fracções de pesos (tipo cêntimos ou centavos), até as moedas são fáceis, pois o seu valor facial numerário corresponde ao seu valor em pesos. (ao contrário da Europa com o €, que temos moedas com valores faciais de 10, 20 e 50, mas de cêntimos de €uro…)

A viagem de táxi correu sem problemas (300php a viagem – 5 € mais ou menos…) e sem trânsito, pois é fim de semana (domingo). Mas deu para ver um pouco das diferenças que existem com as zonas circundantes do aeroporto (mais pobre, com as célebres casas na água e os autocarros típicos das Philipinas, uma espécie de calhambeques com bancos compridos e corridos, enfeitados com cores, fitas e outras bugigangas…) e a zona onde estamos hospedados, mais central e mais cosmopolita, igual a tantas outras cidades do mundo, com hotéis, centros comerciais e zonas de edifícios de negócios onde saltam à vista os neons das maiores empresas do mundo inteiro…

As pessoas em Manila falam normalmente o inglês (apesar da língua ser o Tagalog…) e são extraordinariamente simpáticas. Desde as pessoas no aeroporto, o taxista, as pessoas do hotel, empregados de restaurante, policias… sempre com um sorriso e muito simpáticos.

No hotel, depois de abrir malas e descontrair um pouco, da parte da tarde, saímos um pouco para esticar as pernas e ao mesmo tempo tentar acertar o jet-lag que ainda nos afecta, para que amanhã, segunda-feira esteja minimamente aptos a trabalhar.

Aproveitámos para dar uma volta por um centro comercial em frente ao hotel, chamado The Podium, que é apenas um pequeno centro comercial de 4 ou 5 pisos e umas dezenas de lojas. Almoçámos por ali um hamburger, consumado com um expresso no Starbucks Café.

Caminha-se tranquilamente pelas ruas da cidade (pelo menos por onde andei hoje, aqui à volta do hotel…) sem uma grande sensação de insegurança que pudesse estar patente numa cidade com um nível de pobreza tão grande. Mantenho os meus habituais níveis de alerta (vicio dos tempos de Angola…), mas nada que se compare à sensação “abafante” que senti por exemplo quando estive em Luanda.
Abafante sim, e muito parecido com Luanda, é o clima. Temperaturas durante o dia a rondar o 33º C mas com humidades relativas superiores a 80%. O ar “pesa”, custa a respirar e o suor salta dos poros assim que saímos do conforto dos ares condicionados.

De volta ao hotel e depois, uma pequena sesta à tarde para repor os níveis de descanso (já estava com o raciocínio “toldado” e as como dizem os Clã “as palavras custam a sair…”) acordei bem melhor e mais fresquinho.

Pelas 19:30 saímos de novo um pouco e fomos dar um passeio a um outro centro comercial que fica uns dois quarteirões do hotel (sim, muito shopping, mas isto não há muito mais, para já, para ver… ainda é o dia zero, né? Vamos ambientar primeiro e depois logo alargamos horizontes, se o trabalho o permitir…)

Quando me referi ao Centro comercial The Podium como um pequeno centro comercial de algumas dezenas de lojas, refiro-me “pequeno” quando comparado com o gigante MEGAMALL, um gigantesco centro comercial que se encontra nas traseiras do The Podium e que é um abuso: 5 pisos e centenas de lojas. Cada piso deve ter um 200 ou 300 metros de comprimento e a coisa é mesmo em grande. Todo o tipo de lojas ocidentais (roupa, sapatos, comida) e por momentos, não fosse a quantidade de filipinos que por ali passavam sozinhos ou com as suas famílias, diria que estava num qualquer centro comercial de Portugal…
Acabámos por passear um pouco por lá e jantámos no Bistro da Pizza Hut, uma bela pizza Romana e uns pães de queijo e atum, muita bons mesmo. Jantar por 670 php (11 euros para duas pessoas, com pizza média, duas bebidas e os pães…): preço perfeitamente normal e ajustado à nossa realidade…

Voltámos ao hotel já passava das 20:30, já noite, mas caminhando tranquilamente, com muita gente nas ruas e sempre com uma sensação de segurança e tranquilidade.

Agora, são horas de ó-ó, pois amanhã começa a razão efectiva porque estamos aqui: Trabalhinho, que é bem bom…

Veremos o que nos reservam os próximos dias… falamos depois

Abraços Moinantes

2 comentários:

Anónimo disse...

tu quers dizer que havia gente em fato de treino no centro comercial ao domingo?
Fátima

Anónimo disse...

Força Moinante...
Continua e de preferência com fotos + Apelativas!!!

Dany