Era uma vez um aldrabão que daria um excelente vendedor de automóveis que decidiu ser Primeiro Ministro.
Conclusão:
Perdeu-se um óptimo vendedor de automóveis e ganhou-se uma merda de um primeiro-ministro.
Esta é a conclusão da magnifica entrevista de Henrique Neto ao "Jornal de Negócios", que aconselho vivamente a todos lerem AQUI e que deixo algumas passagens com alguma pérolas de alguém que não tem "papas na língua" nem vontade de dar "jeitinhos"...
"Uma vez, fui a um debate em Peniche, conhecia o Sócrates de vista. Isto
antes do Governo Guterres. Não sabia muito de ambiente, mas tinha lido umas
coisas, tinha formado a minha opinião. O Sócrates começou a falar e pensei:
"Este gajo não percebe nada disto". Mas ele falava com aquela propriedade
com que ainda hoje fala, sobre aquilo de que não sabe [riso]. Eu, que nunca
tinha ouvido o homem falar, pensei: "Este gajo é um aldrabão, é um vendedor
de automóveis". Ainda hoje lhe chamo vendedor de automóveis."
(...)
"Quando se pôs a hipótese de ele vir a ser secretário-geral do PS, achei uma
coisa indescritível. Era a selecção pela falta de qualidade. O PS tem muita
gente de qualidade. Sempre achei que o PS entregue a um tipo como o Sócrates
só podia dar asneira."
(...)
"Estudei um pouco da história portuguesa, nomeadamente dos Descobrimentos;
fizemos erros absurdos. Um dos erros é deixarmo-nos enganar, ou pelos
interesses, ou pela burrice. O poder, os interesses e a burrice é explosivo.
Descambámos no Sócrates, que tem exactamente estas três qualidades, ou
defeitos: autoridade, poder, ignorância. E fala mentira. Somos um País que
devia usar a inteligência e o debate para resolver os problemas, e temos
dirigentes que utilizam a mentira e evitam o debate."
(...)
"Não tenho nada contra José Sócrates. Se ele se limitasse a ser um
vendedor de automóveis, ser-me ia indiferente. Mas ele é o primeiro-ministro
e está a dar cabo do meu País. Não é o único, mas é o mais importante de
todos."
Conclusão:
Perdeu-se um óptimo vendedor de automóveis e ganhou-se uma merda de um primeiro-ministro.
Esta é a conclusão da magnifica entrevista de Henrique Neto ao "Jornal de Negócios", que aconselho vivamente a todos lerem AQUI e que deixo algumas passagens com alguma pérolas de alguém que não tem "papas na língua" nem vontade de dar "jeitinhos"...
"Uma vez, fui a um debate em Peniche, conhecia o Sócrates de vista. Isto
antes do Governo Guterres. Não sabia muito de ambiente, mas tinha lido umas
coisas, tinha formado a minha opinião. O Sócrates começou a falar e pensei:
"Este gajo não percebe nada disto". Mas ele falava com aquela propriedade
com que ainda hoje fala, sobre aquilo de que não sabe [riso]. Eu, que nunca
tinha ouvido o homem falar, pensei: "Este gajo é um aldrabão, é um vendedor
de automóveis". Ainda hoje lhe chamo vendedor de automóveis."
(...)
"Quando se pôs a hipótese de ele vir a ser secretário-geral do PS, achei uma
coisa indescritível. Era a selecção pela falta de qualidade. O PS tem muita
gente de qualidade. Sempre achei que o PS entregue a um tipo como o Sócrates
só podia dar asneira."
(...)
"Estudei um pouco da história portuguesa, nomeadamente dos Descobrimentos;
fizemos erros absurdos. Um dos erros é deixarmo-nos enganar, ou pelos
interesses, ou pela burrice. O poder, os interesses e a burrice é explosivo.
Descambámos no Sócrates, que tem exactamente estas três qualidades, ou
defeitos: autoridade, poder, ignorância. E fala mentira. Somos um País que
devia usar a inteligência e o debate para resolver os problemas, e temos
dirigentes que utilizam a mentira e evitam o debate."
(...)
"Não tenho nada contra José Sócrates. Se ele se limitasse a ser um
vendedor de automóveis, ser-me ia indiferente. Mas ele é o primeiro-ministro
e está a dar cabo do meu País. Não é o único, mas é o mais importante de
todos."
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